
Sede da EPAMIG foi ponto de encontro entre pesquisadores, extensionistas, estudantes, produtores e representantes de instituições públicas
(Belo Horizonte, 28/11/2025) Nos dias 27 e 28 de novembro, a sede da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), em Belo Horizonte, recebeu o 1º Seminário da Rede Mineira de Pesquisa em Queijos Artesanais.
O evento, realizado pela própria Rede Mineira, com apoio da EPAMIG e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), buscou reunir diferentes atores da cadeia produtiva de queijos artesanais mineiros para fortalecer a integração e promover o intercâmbio de conhecimentos.
“Nosso primeiro seminário foi um sucesso, difundimos resultados de pesquisas e projetos que estão sendo trabalhados para agregar à atividade produtiva e os importantes componentes da cadeia, como técnicos da Emater e fiscais do IMA, instituições que também foram parceiras na realização do evento”, destacou Daniel Arantes, pesquisador da EPAMIG e coordenador da Rede Mineira de Pesquisa em Queijos Artesanais.
“A Rede carrega o papel importante de agregação de pesquisadores que acreditam no trabalho cooperativo como forma de atender as demandas por conhecimento. De forma integrada, com capilaridade no Estado e muito trabalho de pesquisa estamos colocando em prática momentos como esse”, completou.
Programação
A programação, dividida em dois dias, reuniu palestra magna com o tema “O futuro dos queijos artesanais frente às mudanças climáticas e à globalização”, além de mesas-redondas, painéis e oficinas que contribuíram para discussões voltadas aos temas diversidade microbiana, terroir, sanidade e segurança, economia, inovações tecnológicas e perspectivas.
Na abertura, a presidente da EPAMIG, Nilda Soares, acompanhada de representantes da Seapa, Fapemig e IFMG, destacou os avanços que fortalecem ainda mais a produção mineira.
“Estamos dando passos importantes, com uma série de parâmetros e sistemas que tornam Minas cada vez mais eficiente. Nosso ator principal é o produtor; juntos, trabalhamos para que os resultados apareçam, como as legislações para os diferentes queijos que temos, que estão saindo da clandestinidade e valorizando o esforço de quem produz”, enfatizou.
Para o produtor mineiro de queijo artesanal, Marciel Morais, participar do evento é um privilégio e uma grande responsabilidade.
“Fui escolhido para falar pelos produtores e, durante a minha participação, quis reforçar o lado humano que existe por trás do queijo, do produto artesanal certificado. A produção passa, primeiramente, pela nossa casa, pelo consumo da nossa família, o que nos leva a priorizar os cuidados e processos para entregar um produto seguro”, comentou.
“O meu desejo é que as informações discutidas aqui cheguem cada vez mais aos produtores e facilite a vida de todos para continuarem sendo reconhecidos por esse trabalho tão importante”, completa.
Apoio
O 1º Seminário da Rede Mineira de Pesquisa em Queijos Artesanais contou, também, com a parceria de instituições como UFMG, UFJF, Unimontes, Ufla, UFV e FAEMG, entre outras universidades e centros de pesquisa integrantes da Rede.









