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Dia de Campo na Zona da Mata apresenta primeiros resultados do projeto que avalia novas cultivares de café para Minas Gerais

Dia de Campo na Zona da Mata apresenta primeiros resultados do projeto que avalia novas cultivares de café para Minas Gerais

Evento acontece no próximo sábado (6), em Vermelho Novo

(Belo Horizonte – 1/4/2024) A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) e Embrapa Café realizam no próximo sábado, 6 de abril, o dia de campo “Cultivares de Café Arábica para a região das Matas de Minas”. O evento, em parceria com o Sistema Faemg/ Senar, acontece a partir das 8h, no sítio Armendane, no município de Vermelho Novo.

Na ocasião, os pesquisadores da EPAMIG Gladyston Carvalho e Vinícius Andrade e da Embrapa Café André Dominghetti e Guilherme Abreu, vão apresentar as estimativas de safra e do potencial produtivo da Unidade Demonstrativa, implantada na propriedade.  A área integra o projeto que avalia o desempenho de novas cultivares de café em diferentes regiões produtoras do estado.

“Estes são os primeiros dias de campo com as plantas em fase produção, com café no pé. Já realizamos um encontro em São Roque de Minas, na região da Serra da Canastra, no dia 28 de fevereiro, e temos outros três previstos. A proposta é que ao longo dos quatro anos de vigência, realizemos dias de campo em cada uma das regiões envolvidas”, informa o pesquisador da EPAMIG, Gladyston Carvalho, coordenador do projeto.

As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas diretamente com a técnica do Programa de Assistência Técnica e Gerencial – ATeG do Sistema Faemg, Kênia Barbosa, pelo telefone (33) 99979-2806.

Cultivares regionalizadas

O projeto “Validação de cultivares de cafeeiros e transferência de tecnologias para as regiões cafeeiras de Minas Gerais”, conta o apoio financeiro da Fapemig/ Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede) e do Consórcio de Pesquisa do Café. O trabalho, conduzido em parceria por EPAMIG e Embrapa Café, busca a identificação de variedades de café mais adequadas às diferentes condições de clima, solo e relevo presentes no Estado.

“É muito difícil indicar uma cultivar nova, por vários fatores. Não existe uma única cafeicultura em Minas Gerais, são várias. Então, a gente tem que testar em vários ambientes, por algumas safras antes de fazer uma recomendação. E, nesse formato das Unidades Demonstrativas, a validação acontece com a participação dos produtores, que acompanham o desempenho e evolução das plantas nas condições reais da propriedade, com o manejo que já fazem”, explica Gladyston Carvalho.

As unidades demonstrativas implantadas em municípios das regiões Sul, Sudoeste, Oeste, Campo das Vertentes, Zona da Mata, Vale do Rio Doce, Vale do Jequitinhonha, Norte, Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, entre o fim de 2021 e o começo de 2022, estão em fase de produção. E, nesse momento, os pesquisadores estão realizando giros tecnológicos e dias de campo para apresentar e avaliar os primeiros resultados.

 

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