Você está aqui:
EPAMIG é certificada como empresa que manteve projetos socioambientais em ano de pandemia

EPAMIG é certificada como empresa que manteve projetos socioambientais em ano de pandemia

Selo Social concedido pelo Instituto Abaçaí qualifica projetos que colaboram para atingir os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU

(Belo Horizonte – 18/12/2020) A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), integrante do Subcomitê Ribeirão Jequitibá, vinculado ao Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas (CBH Rio das Velhas), foi certificada com o Selo Social de combate aos desafios socioambientais em ano de pandemia. Além da EPAMIG, outras onze empresas e instituições receberam a certificação concedida pelo Instituto Abaçaí. Ao todo, 29 projetos foram realizados, o que contabiliza mais de 80 impactos positivos para o meio ambiente.

Este foi o primeiro ano de aplicação das tecnologias do Selo Social que estimula organizações, qualifica projetos, mensura ações com impactos que melhoram a vida das comunidades locais e colaboram para atingir os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). Entre as ações realizadas estão o resgate de hortaliças não convencionais (PANC); elaboração de um plano de combate e prevenção a incêndios florestais; assistência técnica aos produtores de hortas urbanas; e campanhas de conscientização contra o abandono de animais domésticos por conta da Covid-19. Clique aqui para conhecer todos os projetos

Leia mais: Flores comestíveis e hortaliças não convencionais em alta na mesa dos brasileiros

Segundo a coordenadora do Subcomitê Ribeirão Jequitibá, Marley Lima, o ano de 2020 foi complexo para a organização que precisa gerenciar demandas por meio da interação entre as pessoas e trabalhos de visitas às comunidades. 

“A pandemia e o distanciamento social nos provocaram, exigiram a busca de novas estratégias para manter a interação entre as pessoas. Para continuar realizando as ações necessárias foi preciso multiplicar a vontade, exercitar a criatividade, reorganizar cronogramas e planejamentos”, destacou Marley.

Para a pesquisadora da EPAMIG, Marinalva Woods, a certificação do Selo Social traz benefícios para o trabalho da pesquisa agropecuária em Minas Gerais. “O Selo nos dá visibilidade e abre oportunidades para parcerias, além de reafirmar e demonstrar que a pesquisa agropecuária trabalha em benefício da sociedade”.

EPAMIG e o resgate de hortaliças PANC

Você já ouviu falar de ora-pro-nóbis, serralha, azedinha, chuchu-de-vento, vinagreira e araruta? Graças a hortas caseiras, a tradição de plantar essas e outras hortaliças, sobretudo em municípios do interior, está mais viva que nunca. Além disso, os trabalhos de pesquisa e extensão têm feito com que o cultivo e o consumo de hortaliças não convencionais aumente cada vez mais no Brasil.

Leia também: EPAMIG estimula produção e consumo de alimentos da tradição popular

A EPAMIG desenvolve pesquisas com as hortaliças não convencionais. No Campo Experimental de Santa são realizadas parte das atividades do projeto de resgate de hortaliças PANC junto a comunidades do Centro-Oeste de Minas Gerais assistidas pelo Subcomitê Ribeirão Jequitibá. O projeto consiste na recuperação de antigos saberes e sabores da culinária mineira com foco na biodiversidade, nos valores culturais, na alimentação saudável e na diversificação da renda de agricultores familiares.  

Desde 2008 a EPAMIG dispõe de um banco de manutenção e multiplicação de hortaliças não convencionais. De acordo com a pesquisadora da EPAMIG, Marinalva Woods, essas hortaliças são ricas em nutrientes, vitaminas e sais minerais e são uma forma fácil e acessível de trazer diversidade para a alimentação.

“A forma como cada hortaliça é usada na alimentação varia de região para região do país. Geralmente são utilizadas folhas, frutos, flores, talos, raízes e sementes, em diversas preparações: saladas cruas e cozidas; refogados, sopas, cremes e molhos; omeletes, pastas, patês, recheios e suflês; produtos de panificação, massa de macarrão, pães, biscoitos e bolos; chás, sucos e geleia; em preparações com carnes, frango e como acompanhamento de arroz, feijão, angu e outros”, destaca Marinalva.

A EPAMIG, empresa vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), disponibiliza cartilhas gratuitas sobre flores comestíveis e hortaliças não convencionais. Para fazer o download, clique nos links abaixo.

Cartilha Flores Comestíveis: o que você precisa saber

Cartilha de hortaliças não convencionais

*Com informações do CNH Rio das Velhas

plugins premium WordPress