(Belo Horizonte, 5/10/2022) As pesquisas e a difusão de tecnologias têm incentivado a expansão da produção e do uso de plantas alimentícias não convencionais, conhecidas como PANC. As informações geradas sobre os sistemas de produção têm permitido melhorar o manejo e aumentar a produtividade de algumas dessas espécies. Com o objetivo de contribuir para a disseminação de informações técnicas sobre estas plantas, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) apresenta a nova edição do Informe Agropecuário sobre Hortaliças PANC: raízes e rizomas.
Pesquisas apontam que as PANC possuem elevado teor nutricional, apresentando mais vitaminas e minerais que outras espécies habitualmente consumidas pela população. Entretanto, devido ao imediatismo da atualidade, a sociedade tem preferido alimentos processados, deixando de consumir hortaliças e outros alimentos frescos, o que, além de representar uma perda de potencial alimentar, também indica o risco da perda de um vasto conhecimento sobre usos e formas de cultivos dessas espécies. Assim, o resgate das PANC contribui para a segurança alimentar nutricional, pois oferece oportunidades de fortalecer as cadeias curtas de produção e de consumo, de incentivar a autonomia das famílias nas escolhas alimentares, e de reconhecer os potenciais bioculturais de cada região.
O Informe Agropecuário Hortaliças PANC: raízes e rizomas teve a coordenação das pesquisadoras da EPAMIG Marinalva Woods Pedrosa e Izabel Cristina dos Santos. Nesta edição, são apresentadas espécies como araruta, taro, batata-doce, mandioquinha-salsa, mangarito, entre outras de origem europeia, asiática e sul-americana, cujas raízes e rizomas constituem fonte de proteína e de energia (carboidratos), e que podem contribuir para significativos avanços na segurança alimentar e nutricional, em Minas Gerais e no Brasil.
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Páginas: 112
Preço: R$15,00