
Encontros visam definições e alinhamento de práticas relacionadas ao tema
(Belo Horizonte, 30/5/2025) A pesquisadora da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), Madelaine Venzon, participou neste mês de um encontro promovido pela Plataforma Global do Café, realizado em Campinas, São Paulo. O evento teve como principal objetivo validar indicadores de desempenho relacionados à cafeicultura regenerativa.
Para Madelaine, o encontro representa uma etapa fundamental na busca pelo conceito e definições de práticas da cafeicultura regenerativa no Brasil.
“A Plataforma Global do Café é um espaço de referência para a cafeicultura regenerativa. A realização desses encontros possibilita o desenvolvimento de uma definição clara sobre o tema, algo que ainda não temos no país, além de promover debates sobre os princípios que sustentam a sustentabilidade da cadeia produtiva do café”, destaca a pesquisadora.
O evento contou com a presença de cerca de 60 participantes, representando 45 instituições ligadas à cadeia produtiva do café. Durante as discussões, também foram abordados temas como uso da água, preservação da biodiversidade e criação de um ambiente favorável à adoção de práticas regenerativas na cafeicultura.
Plataforma Global do Café
A Plataforma Global do Café é uma associação internacional que reúne diversos atores da cadeia do café para a promoção da sustentabilidade na produção e comercialização do grão.
No Brasil, a plataforma atua desde 2012 e reúne atualmente mais de 40 membros e parceiros estratégicos em busca de melhores condições econômicas, sociais e ambientais do setor, especialmente para os pequenos e médios produtores.
Próximos passos

Novas datas já foram definidas para dar continuidade aos trabalhos da Plataforma Global do Café. Nos dias 24 e 25 de junho, será realizada a Assembleia de Membros da entidade, em Basel, na Suíça.
A pesquisadora da EPAMIG já confirmou presença no encontro, que reunirá representantes de diversos países, com o objetivo de ampliar o debate sobre práticas regenerativas.
“É sempre uma grande oportunidade contribuir com conhecimento técnico e científico, além de destacar a importância da biodiversidade dentro do modelo de agricultura regenerativa”, afirma Madelaine.