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EPAMIG aborda cultivo de hortaliças PANC no estado de Sergipe

EPAMIG aborda cultivo de hortaliças PANC no estado de Sergipe

Programação, ligada a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, integra o projeto “Vitrine Viva de PANC”, financiado pelo CNPq

Pesquisadora Maria Regina (centro) ministra oficina sobre hortaliças PANC

(Belo Horizonte – 25/10/2023) A pesquisadora da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), Maria Regina de Miranda Souza, esteve no estado de Sergipe para difundir tecnologias sobre o cultivo e uso de Plantas Alimentícias não Convencionais (PANC). Entre os dias 21 e 24 de outubro, no município de Nossa Senhora da Glória, a pesquisadora participou da Exposição Agropecuária da cidade e das atividades da  20ª. Semana Nacional de Ciência e Tecnologia no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe, campus Nossa Senhora da Glória (IFS – Glória).

“Nossa vinda foi proporcionada pelo projeto Vitrine Viva de PANC, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que busca a formação de uma rede envolvendo instituições de Ensino, Pesquisa e Extensão e centros científicos de todo o país, voltados para segurança alimentar, biodiversidade e etnobotânica. Áreas que se articulam no resgate das PANC”, informa Maria Regina.

Na terça-feira, 24 de outubro, pesquisadora ministrou palestra e conduziu uma oficina sobre o cultivo de hortaliças PANC. Como prática, foram plantadas algumas  espécies PANC  para a formação de uma horta mandala no IF – Glória. “A ação faz parte de um projeto coordenado pelos professores e pesquisadores do IFS João Batista Barbosa e Simone Talma Vilela, que atuam na área de tecnologia de alimentos. O objetivo é a propagação, em especial, do ora-pro-nobis na região, e tem como estratégia o desenvolvimento de produtos alimentícios”, explica pesquisadora.

Maria Regina acrescenta que os pesquisadores do IFS demonstraram interesse em ampliar o cultivo de PANC no campus. “Além do trabalho de processamento e criação de derivados de ora-pro-nobis, a proposta é difundir o cultivo de outras espécies, envolvendo também comunidades quilombolas e indígenas próximas, além de estudantes e agricultores”.

Resgate do cultivo e consumo

Maria Regina está envolvida em uma série de ações ligadas ao resgate do cultivo e do consumo das Plantas Alimentícias não Convencionais, especialmente, ora-pro-nobis, espécie estudada pela pesquisadora no doutorado. O objetivo dos trabalhos é dar visibilidade ao potencial nutritivo das PANC, que também podem ser uma alternativa de renda para agricultores familiares.

“Queremos despertar em consumidores e agricultores o interesse pelas PANC, enfatizando fatores como a segurança alimentar, e demonstrando formas de cultivo, armazenamento, comercialização, preparo e consumo”, finaliza.

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