CAFEICULTURA

O Programa Estadual de Pesquisa em Cafeicultura tem como objetivos gerar e adaptar tecnologias para a ampliação e o desenvolvimento da cultura do café no estado de Minas Gerais. As pesquisas acontecem em dez campos experimentais com 200 hectares plantados de café e envolvem 32 pesquisadores e laboratórios de qualidade, de manejo integrado de pragas e doenças e de análises de solo e foliar.

Principais linhas de pesquisa

Principais linhas de pesquisa

Mudanças climáticas

Avaliação de genótipos de café em ambiente controlado de déficit hídrico e temperaturas elevadas;
Avaliação de genótipos de café adaptados à arborização;
Desenvolvimento de variedades resistentes à seca e a altas temperaturas;
Estudos sobre resposta de variedades de café à irrigação;
Sistemas de manejo de cultivo e diferentes arranjos espaciais envolvendo espécies arbóreas e frutíferas (ênfase agroecológica, agroflorestal, agrossilvipastoril);
Ampliação do conhecimento e domínio sobre radiação solar, face de exposição solar, declividade e estrutura das árvores para arborização de cafezal;
Estudos sobre emissões de CO₂ e fotossíntese do café;
Desenvolvimento e divulgação de tecnologias para arborização de cafezais;
Estudo de cultivares de Coffea canephora adaptadas ao Estado de Minas Gerais;
Estudos de variação de comportamento de pragas e doenças frente às mudanças climáticas;
Fisiologia do cafeeiro;
Monitoramento ambiental;
Manejo de conservação de água e solo;
Fenotipagem e genotipagem de cafeeiros para resistência aos nematoides de galhas;
Seleção e validação de materiais resistentes em áreas infestadas por nematoides de galhas.

Sustentabilidade

Desenvolvimento de produtos à base de café;
Desenvolvimento de produtos para manejo de pragas e doenças;
Qualidade do café;
Avaliação de práticas de manejo do solo visando ao armazenamento de água no sistema;
Redução de custos de produção e aumento da produtividade da cafeicultura familiar a partir de recursos disponíveis nas propriedades;
Identificação de materiais genéticos específicos para a agricultura familiar e de montanha;
Desenvolvimento de adubos de liberação lenta e de baixo custo;
Desenvolvimento de equipamentos para agricultura familiar;
Estabelecimento de modelos de estruturas comunitárias para baratear o custo e aumentar a eficiência de comercialização.
Identificação e os estudos da biologia, monitoramento, níveis de danos econômicos e do controle do bicho-mineiro, cigarras, broca, ácaros e cochonilhas;
Acompanhamento da evolução, curvas de progresso e alternativas de manejo das principais doenças, como ferrugem, cercosporiose, complexo phoma;
Estudos do manejo do mato na melhoria das características químicas e físicas do solo;
Recomendação de uso de gesso, altas doses de fósforo e calibração de adubação;
Caracterização da qualidade da bebida dos cafés de Minas nas diferentes regiões do Estado;
Adaptação e o desenvolvimento de tecnologias para a cafeicultura familiar.

Gestão de recursos genéticos